Jordan Peterson e as “12 regras para a Vida”

Já faz um tempo que li Jordan Peterson e as 12 regras para vida, no entanto, com sua vinda ao Brasil pensei em rever alguns conceitos desse livro que parece ser “bobinho”, mas que vale cada página.

J. Peterson é um renomado psicólogo e professor canadense e é conhecido por suas palestras instigantes e seus livros que desafiam os leitores a refletirem profundamente sobre suas vidas. Entre suas obras, “12 Regras para a Vida: Um Antídoto para o Caos” destaca-se como um guia prático e filosófico para quem busca uma vida mais estruturada e significativa. Neste artigo, vamos explorar as principais ideias deste best-seller e como elas podem ser aplicadas no cotidiano.

Regra 1: Mantenha-se ereto com os ombros para trás

A primeira regra de Peterson é um convite à postura não apenas física, mas também mental. Segundo ele, a maneira como nos apresentamos ao mundo influencia diretamente como somos percebidos e, consequentemente, como nos sentimos. Portanto, adotar uma postura confiante, com os ombros para trás, é um passo importante para enfrentar os desafios com determinação e coragem. Essa mudança física pode, além disso, refletir positivamente em sua autoconfiança e autoestima.

Regra 2: Trate a si mesmo como alguém que você é responsável por ajudar

Frequentemente, cuidamos melhor dos outros do que de nós mesmos. Peterson sugere que devemos nos tratar com o mesmo cuidado e compaixão que oferecemos aos outros. Em outras palavras, isso significa prestar atenção às nossas necessidades físicas e emocionais, buscando um equilíbrio saudável entre trabalho, lazer e descanso. Assim, ao assumir a responsabilidade por nosso próprio bem-estar, podemos melhorar significativamente nossa qualidade de vida.

Regra 3: Faça amizade com pessoas que queiram o melhor para você

A influência de amigos e pessoas próximas pode ser determinante em nosso sucesso ou fracasso. Peterson aconselha a cercar-se de indivíduos que desejam o melhor para nós, incentivando-nos a crescer e a nos desenvolver. Dessa maneira, a presença de pessoas positivas e motivadoras pode ser um grande diferencial na busca por uma vida mais plena e feliz.

Regra 4: Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com outra pessoa hoje

Em tempos de redes sociais, é fácil cair na armadilha da comparação. Peterson argumenta que essa prática pode ser prejudicial e desmotivadora. Em vez disso, ele sugere que nos comparemos com nosso próprio eu do passado, buscando melhorias contínuas e pessoais. Portanto, ao focar no próprio progresso, evitamos frustrações desnecessárias e celebramos nossas conquistas individuais.

Regra 5: Não permita que seus filhos façam algo que o faça perder o respeito por eles

Para Peterson, a disciplina na educação dos filhos é crucial. Ele afirma que os pais devem estabelecer limites claros e consistentes, garantindo que as crianças compreendam as consequências de suas ações. Além disso, é essencial que os pais mantenham o respeito mútuo, promovendo um ambiente familiar harmonioso e respeitoso.

Regra 6: Ponha sua casa em perfeita ordem antes de criticar o mundo

Antes de apontar os problemas do mundo, Peterson nos lembra da importância de organizar nossa própria vida. Ele enfatiza que ao corrigir nossas próprias falhas e imperfeições, podemos contribuir de maneira mais eficaz para a sociedade. Portanto, a autocrítica e a auto melhoria são passos fundamentais para um impacto positivo no mundo.

Regra 7: Busque o que é significativo, não o que é conveniente

Peterson nos desafia a buscar um propósito maior em nossas vidas, em vez de optar pelo caminho mais fácil ou conveniente. Ele argumenta que, ao perseguir o que realmente importa, encontramos um senso de realização e satisfação duradoura. Dessa forma, focar em objetivos significativos pode nos guiar em direção a uma vida mais gratificante.

Regra 8: Diga a verdade – ou, pelo menos, não minta

A honestidade é uma das virtudes centrais defendidas por Peterson. Ele acredita que a verdade é fundamental para a construção de relacionamentos saudáveis e autênticos. Portanto, falar a verdade, mesmo quando é difícil, é crucial para manter a integridade pessoal e a confiança dos outros.

Regra 9: Presuma que a pessoa com quem você está conversando possa saber algo que você não sabe

A humildade intelectual é uma característica valorizada por Peterson. Ele sugere que, ao abordar as conversas com a mente aberta e a disposição para aprender, enriquecemos nosso conhecimento e ampliamos nossas perspectivas. Dessa forma, valorizar as contribuições dos outros pode levar a insights valiosos e crescimento pessoal.

Regra 10: Seja preciso no que você diz

A clareza na comunicação é essencial para evitar mal-entendidos e conflitos. Peterson enfatiza a importância de ser específico e direto ao expressar pensamentos e sentimentos. Assim, a comunicação precisa e clara fortalece os relacionamentos e facilita a resolução de problemas.

Regra 11: Não incomode as crianças quando elas estão andando de skate

Esta regra, de caráter mais metafórico, nos lembra da importância de permitir que as crianças (e adultos) explorem o mundo e assumam riscos calculados. Peterson argumenta que a superproteção pode impedir o desenvolvimento da resiliência e da autoconfiança. Portanto, é essencial dar espaço para que as pessoas aprendam e cresçam por meio de suas próprias experiências.

Regra 12: Acaricie um gato quando encontrar um na rua

Por fim, Peterson nos convida a apreciar os pequenos momentos de alegria e tranquilidade que a vida oferece. A simplicidade de acariciar um gato simboliza a importância de encontrar consolo e paz nas pequenas coisas, especialmente em tempos de dificuldade.

Pode-se perceber que as “12 Regras para a Vida” de Jordan Peterson oferecem orientações práticas e filosóficas para enfrentar o caos e buscar uma vida mais ordenada e significativa.  Se você ainda não leu este livro, aproveite a ocasião para explorar essas lições valiosas e transformar sua vida.

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